VIII Jogos da Ufopa 2025: Uma grande final, muita mandinga e um bicampeão

PRÓ'S REUMATIC: BICAMPEÃ DOS VIII JOGOS DOS SERVIDORES DA UFOPA 2025

Jabert Diniz Júnior 

"Ain, eu não vou disputar o terceiro lugar, não tem nem graça, não gosto nem de assistir! Ninguém tá nem aí pra isso! Nem tem graça!"

Como é que é? Não tem graça? Sabe de nada, inocente! Já que você não foi, você perdeu, valentão!

A disputa do terceiro lugar do campeonato dos campeonatos dos servidores da Ufopa, o jogo que antecedeu a grande final, foi uma verdadeira chuva de gols e de emoções. PROAD x CTIC AMIGOS.

No dia 17 de novembro de 2025, o público compareceu em massa para prestigiar a final do campeonato. Até Alan Chaves,  ex-servidor da Ufopa, veio rever os ex-colegas. O alenquerense, que agora é servidor da Justiça Federal, já esteve deste lado, já participou de algumas edições do campeonato (Até já ganhou títulos em algumas versões deste campeonato).

Alan Chaves, a pro-reitora da Progep, Fabriciana Guimarães e Everaldo Panturr..., digo, do Carmo.

Fabriciana e Amanda, junto com parte da torcida que estava presente. Registra-se também a presença de Cleia Henrique. 

A família CTIC não tava nem aí se o adversário era a sensação do campeonato; se eram os "docinhos" do Nelson; se era a equipe que liderou o campeonato até a quinta rodada.

Comandada pelo capitão da equipe, William Reis - este que, não se sabe o porquê, nunca disputou uma final de campeonato... quer dizer, na maioria das vezes é porque ele nem chega a uma final -, o CTIC AMIGOS começou o jogo com pinta de que iria levar a medalha de terceiro lugar e, de quebra, ainda ia empurrar a equipe sensação do campeonato para o último lugar, sem ter direito a pódio.

Na zaga, William comandava a equipe feliz, dava as ordens, dava as coordenadas, gritava com os companheiros. Mas, na frente, era Pé de Ferro que chutava, cabeceava, dava o primeiro combate. Era quem levava perigo para o goleiro Jardel.

Ei, peraí, esse não é o Jardel, não! Que é isso, rapá, quem é esse goleiro? Cadê o Jardel, Cadê Parejohn? Os docinhos do Nelson endoidaram? Marcos Neres no gol? Jardel na linha? E John, cadê o goleirão John? Ninguém sabia explicar.

Pé de Ferro não quis nem saber quem era o goleiro e tratou de fazer o dele. Meteu a bola na rede e saiu gritando que nem louco, pra sua galera: "Esse ano o artilheiro do time sou eu, sou eu...!". Renato Santiago marcou seu segundo gol no campeonato e parecia que era o gol do título. Um a zero para o CTIC AMIGOS.

Mas, do outro lado, do lado da PROAD, tinha o veterano Nelson, o cartola-revelação, o cartola-atleta da PROAD que, de cabeça, empata o jogo.

O CTIC, no entanto, queria mudar sua imagem de coadjuvante dos campeonatos e, acionando Paulo Ricarte, o professor de Educação física do IFPA, campeão brasileiro de Handebol pela seleção da Ufopa, marca o segundo da família feliz. Esse também comemorou com a galera: "Iça! Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa!"

O CTIC dominou o primeiro tempo. Estava fácil demais que até abusaram de perder gol. Será que os docinhos iriam entregar a paçoca assim, fácil? Wenderson não conseguia acertar a pontaria; os dribles de Francisco Júnior não estavam muito eficientes; John Soteudo não era o mesmo daqueles primeiros jogos; nem o goleiro era o mesmo! É, amigos, parecia que era a noite do CTIC. E assim terminou o primeiro tempo: PROAD 1 x 2 CTIC AMIGOS.


Na volta para o segundo tempo, o CTIC voltou mais decidido e, logo no início, o maestro Júlio Heleno, diretor da escola estadual Richard Hennington, cara bom de bola, multi-instrumentista e que, nas horas vagas  ainda faz um bico como repórter de tv, numa jogada espetacular,  marca o seu, fazendo 3x1 para o CTIC. 

Momentos antes da partida, o maestro Júlio Heleno confiante na conquista do 3º lugar.

O Maestro, na noite anterior, atuando como repórter no jornalismo local.

Que montagem perfeita! Rá rá...

E não demorou muito, Robson - não o goleiro - marca mais um para o CTIC, 4x1.

"Pronto, fechamos o paletó da PROAD", ouviu-se do lado de fora, alguém do CTIC falando. O otimismo tomou conta da Família Feliz. Os caras do CTIC, do lado de fora, vibravam. "É nossa essa medalha de bronze, "borra!" Caio abraçava Kadete, que estava quase às lágrimas. O "garoto Membeca 1985", ainda que não tenha jogado nesse dia, também estava com os olhos vermelhos de tanta emoção.

Mas aí, com o CTIC abusando de perder gols, a PROAD começou a não gostar do comportamento de alguns jogadores do CTIC, especialmente de Paulo "Cintura" que, em determinado momento, depois fazer umas firulas, pôs um joelho em cima da bola, com atitudes antidesportivas reprováveis. 

"Ei", alguém gritou, "quem faz isso é o Soteudo, mas o Soteudo é nosso atleta. Isso já é demais, parou de graça!" Todos olharam para Nelson e entenderam o recado.

Isso foi suficiente para as coisas mudarem de figura. Com Jardel na sua devida posição de goleiro e o craque Neres comandando o meio de campo, a PROAD engrenou.

A provocação de "Cintura" mexeu com os brios dos "docinhos", que passaram a jogar o seu melhor futebol novamente. Os dribles de Júnior ficaram eficientes. Wenderson, João Carlos, Rogério, Nelson, Soteudo foram com tudo pra cima.

Aí, foi só questão de tempo. Num ataque em massa, a PROAD pressionou e, num chute em direção ao gol do CTIC, o goleiro Robson Guimarães acabou colocando a bola pra dentro do seu próprio gol. Guimarães, que já estava de cabelo branco, começou a ficar zoado.

Eufórico no início, o CTIC arrefeceu os ânimos. E, de novo, Nelson, o veterano cartola-atleta, marca mais um, o terceiro da PROAD. Aí, o CTIC, assustado e acuado, já só se defendia. William resmungava: "O que é que eu vim fazer aqui nessa 'borra', hoje?"

Nem mesmo Roberto Sá, uma das excelentes contratações da FAMÍLIA CTIC, estava rendendo mais. Nossos repórteres cataram informações de que pode ter sido porque Roberto esteve em má companhia no sábado anterior. Segundo informações, Roberto Sá participou de um jogo de futebol junto com um atleta que é campeão de perder gols no campo do Parque da Cidade, além de dar pissica pros companheiros que jogam com ele.

Roberto Sá e o atleta suspeito de lhe passar a "urucubaca".

E, no finalzinho, fazendo jus ao seu excelente futebol, Francisco Júnior da PROAD empata o jogo em 4 X 4, sendo, em seguida, encerrada a partida no tempo normal. Uma frustração para a FAMÍLIA FELIZ,  que chegou a abrir um placar elástico sobre a PROAD.

O xerifão William estava bufando de raiva, indignado com a negligência dos seu atletas. "Por isso é que eu disputo finais de campeonato...".

Com as equipes já exaustas, a Prorrogação de cinco minutos ficou no zero a zero e a decisão foi para os pênaltis. 

Aí sobressaiu a eficiência e a competência do eclético goleiro Jardel.

Tudo pronto para as cobranças, a PROAD começou: Wenderson da PROAD bateu no canto, sem chances para Robson Guimarães.

Paulo Cintura, o provocador, foi o primeiro do CTIC a bater. Correu, bateu e, pra fora, muito longe do travessão do goleiro Jardel. 

E Jardel, o goleiro, ele mesmo bateu e converteu o segundo da PROAD. 

Valkir tinha a responsabilidade de fazer para o CTIC, senão a PROAD nem precisava mais bater o terceiro pênalti. Valkir bateu e marcou. 

Agora era John Soteudo que estava com a responsabilidade nas mãos. Se fizesse, o jogo terminava. Então, Soteudo, tranquilo e Infalível, tal qual Bruce Lee, bateu e... goool, sem chance para o excelente goleiro Robson Guimarães. 

Final das cobranças, (3x1), final de jogo, PROAD, vencedora da disputa do terceiro lugar, agora, era só alegria. Era só aguardar o término da disputa de campeão, para também receber das  mãos da Pró-Reitora Fabriciana Guimarães suas merecidas medalhas e homenagens. Quem disse mesmo que disputa de terceiro lugar não tinha graça, não tinha emoção?

Aí veio o jogo que todos esperavam: a grande final. Um jogo mprevisível. Uma decisão que podia ter qualquer resultado, afinal de contas, ambas as equipes contavam com grandes goleadores: Bruno Meireles pela equipe da PRO'S REUMATIC e Glemisson pelo ISCO/ICED/SINFRA.

Com alguns desfalques importantes, como Hergos Couto, a equipe de Zair Henrique veio assim, da esquerda pra direita, em pé: Leandro Lomba, Alex Cabral, Everaldo Panturrilha, Glemisson, Carlos Sérgio, Valdomiro Júnior,  Andrei, Mário Tanaka e Luiz Laurindo. Agachados:Alan "Baiano", Arlen, Paínho Zair, Márcio Moda, Andresson, Antônio e Enéias "Paredão".


O PRO'S REUMATIC, embora considerado um azarão do campeonato por alguns atletas do time adversário, veio confiante. Essa confiança vinha especialmente do goleiraço Charles, uma fortaleza entre as balizas.

Quase completo, portanto, apenas com desfalque de Valdomiro Sousa e João Elbio, que estavam na COP30, o PRO'S veio assim composto, contando da esquerda para a direita, em pé: Maike Kumaruara, Danilo, Carlos Macarrão, Rodrigo, Wagner, Thiago, Jonnes, Charles, Gleidson e Rywaldo. Agachados: Tarelly, Daniel, Jabert, Luamim e Bruno Meireles. 

Então, como diria o saudoso Silvio Luiz: "Acerta o seu aí, que eu arredondo o meu aqui!"

O jogo começa e, como já se esperava, o equilíbrio era total. Se cada time tinha seus goleadores, era fundamental que também tivesse defensores de qualidade. E ambas as equipes tinham. 

Do lado da equipe de Zair, havia uma verdadeira barreira,  praticamente invarável, para impedir que Bruno e Gleidson penetrassem. Enéias Paredão, Alan Baiano e Márcio Moda intimidavam qualquer atacante menos experiente. E ainda contavam com Andresson e Arlen para ajudar nesse combate. Isto, sem esquecer o impenetrável goleiro Andrei.

Do lado da PRO'S, tinha Carlos de Matos Bandeira Júnior, ou simplesmente Carlos Macarrão, um verdadeiro guerreiro, que tinha a função de bloquear as investidas principalmente de Glemisson. Doutor Carlos de Matos Bandeira Júnior, antropólogo, que recentemente lançou seu livro: “Em busca do Bamburro: memórias do trabalho, reciprocidade e a construção da masculinidade em garimpos amazônicos”, foi perfeito na sua função, anulando os ataque de Glemisson e companhia. 

Lançamento do Livro de Carlos Bandeira, realizado em em 06/11/2025
Fonte: https://www.ufopa.edu.br/ufopa/comunica/noticias/em-busca-do-bamburro-lanca-luz-sobre-o-trabalho-e-a-vida-nos-garimpos-amazonicos/

Porém, quando, raramente esse bloqueio era furado, a bola parava nas mãos de Charles.

Do outro lado, a coisa não era diferente. Bruno e Gleidson não conseguiam vencer a grande barreira formada pelos gigante, Enéias, Alan e Márcio, este, que a qualquer custo queria quebrar a sina de nunca ter ganho nenhum título nesses dez anos de campeonato.

Mas, nem por isso o jogo não foi emocionante. Pelo contrário, foi emoção do início ao fim. O público não tirava os olhos do jogo senão perdia um lance de tirar o fôlego. 

Mas o gol, o tento principal do futebol, esse estava difícil de acontecer. Quando escapava da barreira imposta por seus defensores, caía nas mãos dos excelentes goleiros: Chales do Pró's e Andrei do ISCO/ICED/SINFRA.

E foi assim até o último minuto. E foi assim durante os cinco minutos da prorrogação, quando, pela primeira vez, a PRO'S contou com a participação de Paulinho no seu meio de campo. Sem gols marcados, não teve jeito, a decisão teve que ir novamente para os pênaltis.

É, amigos, mas nas cobranças de pênaltis o que prevaleceu foi a eficiência do melhor goleiro do campeonato, do melhor goleiro da Ufopa; foi a tradição; e foi, também o contrafeitiço trazido por Maike Kumaruara diretamente de Belém. Sim,  amigos, Pai Zair, o cara da camisa 666 do ISCO/ICED/SINFRA, como sempre,  lançou suas mandingas nas traves, com o intuito de beneficiar sua equipe.

Mas, Kumaruara, que esteve em Belém por ocasião da COP30 e, depois de tomar café da manhã com Edmilson Rodrigues, foi ao Ver-O-Peso e trouxe diretamente de mãe Triana, o antídoto para as feitiçarias de Zair. E com uma garrafada de "Chega-te pra lá, peste", foi suficiente para anular todos os "maus-olhados" de Pai Zair. 

E não deu outra. Juntando tudo isso, Gleidson, que havia prometido a seu grande amigo  Daniel Hulkinho que faria o gol da vitória, foi para a primeira cobrança e não decepcionou o amigo. Meteu um balaço de esquerda no canto direito de Andrei, que, mesmo com a discreta torcida da esposa Amanda - que ainda gritou: "Errou!" -, não alcançou. Gool do PRÓ'S. Gol de Gleidson.

Penalty de Gleidson

Quando Márcio Moda foi para a primeira cobrança do ISCO/ICED/SINFRA, houve um coro na torcida: "Meu Deus, é ele!" "O que ia acontecer?". Mas, Moda, confiante, foi pra bola e.... "Tou!", bola no canto esquerdo de Charles, que, como um gato, "fisssstt", defendeu. Decepção nítida no rosto de Márcio Moda. Muitos acreditavam na quebra da sina de Márcio. Alan Baiano o consolou: "É, mano, é assim mesmo. Infeliz no jogo, feliz no amor"! Mas, ainda haveria outras cobranças.

Pênalti de Márcio Moda.

Para a segunda rodada dos pênaltis, Carlos Macarrão foi quem bateu para o PRO'S,  deixando o possível terceiro para Bruno Meireles se consagrar. Macarrão correu (e ainda deu para escutar novamente "Errou..." era a Amanda, de novo, torcendo para o goleiro), e chutaço, agora no canto esquerdo de Andrei, sem chance para o goleirão.

Pênalti de Carlos Macarrão 

Aí, veio um estreante, uma das grandes contratações de Pai Zair e, talvez, a maior revelação do campeonato. Antônio, um professor do ISCO, bom de bola.

Antônio, porém, vendo aquele gigante - mas humilde - goleiro chamado Charles "Jardim" e lembrando de como ele catou a bola de Márcio Moda no primeiro pênalti, meio que tremeu nas bases.

Antônio correu e "Pum!", bola pra cima, longe do travessão, bola fora. Nem precisou mais Bruno Meireles fazer sua cobrança.


Penalti de Antônio

Daí foi só comemoração, o time todo correu para comemorar com Charles um dos maiores nomes do jogo e do campeonato. E todos gritavam: "É, campeão! É, campeão! É, campeão"...

Comemoração da equipe da PRÓ'S, após último pênalti cobrado


Sai pra lá, que as mandingas de Maike Potter é mais poderosa.


Maike Potter x Zair Malfoy.

****************

Resultados da disputa do 3º lugar e da FINALÍSSIMA. 

Disputa do terceiro lugar

PROAD 4 X 4 CTIC AMIGOS, no tempo normal.

3 x 1 para a PROAD, nos pênaltis


Disputa do primeiro lugar

ISCO/ICED/SINFRA 0 X 0  PRO'S REUMATIC, no tempo normal.

ISCO/ICED/SINFRA 0 X 2  PRO'S REUMATIC, nos pênaltis.



Após a final, confira abaixo a classificação e a artilharia do campeonato dos servidores da ufopa 2025, em que Bruno Meireles, mais uma vez, sagrou-se artilheiro isolado da competição,  com seis golaços marcados.



Papo com o coordenador da Coordenação de Esporte e Lazer - CEL, Jonnes Pedroso.

Ao final do Campeonato dos Servidores da Ufopa - 2025, tivemos uma longa conversa com o coordenador de esporte e Lazer-CEL, Jonnes Pedroso. Pedroso fez um balanço deste campeonato e dos dez anos completados de um evento que ele considera primordial para as boas relações de trabalho na Ufopa.

Ximorongo: Jonnes, a Ufopa, no dia cinco deste mês de novembro, comemorou seu 16º aniversário.  Atual coordenador da CEL, o setor que vem organizando o campeonato dos servidores desde sua primeira edição, como você avalia esses VIII Jogos, e os dez anos completados?

Jonnes: Começando por estes jogos, são oito versões, uma vez que durante a pandemia, foram suspensos por dois anos, posso dizer que foram muito motivantes.

Ximorongo: Qual ou quais as razões?

Jonnes: Quando começamos a planejar os jogos desse ano, sabendo que comemoraríamos os 10 anos, discutimos como poderíamos fazer para envolver a maioria dos colegas, especialmente os que estiveram na primeira versão. Daí, a equipe da Cel começou a propor algumas coisas.

Ximorongo: que coisas?
Jonnes: coisas que precisávamos da opinião dos colegas atletas, tipo:

1. fizemos uma pesquisa para saber se haveria quórum para fazer um campeonato masculino em duas categorias: Master e principal. Também checamos junto às servidoras para saber se o público feminino desejava participar de alguma modalidade. Se sim, quais;

2. após a pesquisa, percebemos que não daria para fazer a categoria Master. A demanda não contemplava. Então, tivemos que partir para um campeonato de apenas categoria única. Também coversamos com representantes das meninas e elas disseram que não haveria quórum para participarem em modalidades. Então, demos andamento do campeonato masculino e apenas uma categoria. 

Ximorongo: E quanto à definição das equipes? 

Jonnes: Por conta da comemoração de dez anos dos nossos jogos, discutimos entre nós da Coordenação, e decidimos pela formação e denominação de como foi em 2015, levando em consideração os que tinham um maior contingente de atletas e que responderam ao nosso questionário.  Definido isso, socializamos com todos os colegas, que gostaram da ideia.

Mas, naquele ano, foi futsal, quer dizer exigia menos atletas. E, neste ano, sugerimos fazer um society no campo de grama natural da AABB, que comporta nove atletas, contando com o goleiro.

Na pesquisa prévia, via google form, verificamos que daria para compor apenas quatro equipes. E mesmo assim, sem ter muitos reservas. Aí, convoquei os colegas da CEL para fazermos visita aos setores, para explicarmos como seria o campeonato, que as camisas teriam uma logomarca dos 10 anos, que seria importante a participação de todos.

Como a demanda foi menor (vamos considerar que dez anos passados, quem tinha 40, como eu, são 50), tivemos que ir in loco nos setores, para convencer os colegas a participarem.

Ximorongo: Por que você considera que era importante uma participação expressiva?

Jonnes: A Universidade cresceu muito. As demandas de cada setor são muitas e os horários de trabalho, hoje, faz com que no encontremos com menos frequência. Então, sempre acreditei, desde 2015, que essa integração é muito importante. Não só porque isso melhora nas questões laborais, mas porque acredito que através do esporte, a gente reforça nossa amizade. E também ganha novos amigos. E não podemos esquecer dos colegas dos campi dos outros municípios. 

Ximorongo: Pra finalizar, o que você gostaria destacar sobre este campeonato?

Jonnes: É necessário agradecer o empenho de cada um dos participantes: atletas, torcedores, cartolas. A Progep e Proges, que são as pró-reitorias envolvidas na realização do evento. O fato de o campeonato ter sido realizado em um campo com grama natural e de as equipes terem os mesmos nomes e elencos bases da primeira edição. É preciso enaltecer em especial algumas contribuições como a do Professor Zair, que sempre é figura irreverente e necessária à nossa brincadeira. O servidor Nelson que além de atleta, esse ano assumiu a função de dirigente e técnico da sua equipe. À equipe do CTIC AMIGOS, que é a maior demonstração de família esportiva. Os convidados como o professor Rywaldo, maestro Julio Heleno, Paulo Ricarte que abrilhantam e elevam o nível do campeonato. Importante também manifestar o profissionalismo do parceiro Fernando da empresa que presta os serviços de arbitragem. Por fim, destaco a contribuição da servidora Amanda Ferreira que voluntariamente assumiu o papel de repórter fotográfica e que registrou os mais importantes momentos da competição.

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E vem aí a Corrida da Ufopa 


Flashes da Rodada FINAL
Créditos: Amanda Ferreira

Jabert, Carlos Macarrão e Jonnes Pedroso: campeões dos Jogos dos Servidores da Ufopa 2025, estavam juntos em 2015.

Jabert, Carlos Macarrão, Jonnes Pedroso e Charles: somados, esses quatro já têm quase vinte títulos de campeão durante esses 10 anos de Jogos dos Servidores da Ufopa.

Comemoração da conquista do primeiro campeonato dos jogos dos servidores da Ufopa, em 2015.

Olha aí: Jabert, Carlos Macarrão e Jabert, ainda com Valdomiro Sousa e Gleidson, por ocasião da comemoração do título de 2015.


Márcio Moda, que jogou muita bola nessa noite, justificando sua "falta de sorte" para Alan "baiano". "Mano, sempre foi assim, desde criança, nas finais, perdia na peteca, no papagaio, no pião, no fura-fura, na queimada... Não tenho nenhum título até hoje. E pra esculhambar, o Paysandu cai para a série C e o Remo sobre para a Série A".


Momento Amanda Ferreira: Nossa incansável repórter fotográfica foi flagrada pelas câmeras de Andrei. Merecido.










Novo parceiro, Wagner trouxe sua torcida particular. 

Manuel também é estreante no campeonato. "Já tenho mais gol do que o Daniel!"

"Por isso é que eu não filmo mais os jogos... e nem trago minha bola...!

O Enfermeiro e agora quase Mestre Fábio Marcelo.

"Dos quinze campeonatos que disputo, pelo menos um, eu ganho."


Tetracampeão, Jabert, agora, definitivamente, pendura as chuteiras.








Olha aí o cara da Justiça Federal, junto com a ex-chefa dele, a Pró-Reitora Fabriciana Guimarães. 

Presença da torcida.

Artilheiro Bruno Meireles, exausto, antes dos pênaltis.

Carlos Macarrão indo para bater o pênalti.




ENTREGA DAS MEDALHAS


































Aqui, a alegria de Enéias "Paredão" é contagiante.

Terminado o campeonato,  Harry Potter e Draco Malfoy, professores da instituição, comemoraram juntos mais uma grande festa dos servidores da Ufopa. 






Churrasco da Vitória no condomínio do DaniBoy






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