O que diria minha avó?

Vó Niquita.

Jabert Diniz Júnior

Nos últimos tempos venho fazendo inúmeras viagens de Santarém para Alenquer, via Santana do Tapará. Quem conhece a região sabe do que falo, especialmente os Ximangos e os Pinta Cuias.

Mapa do trajeto de Santarém - Alenquer.
Fonte: Google earth.

O trajeto é feito de ferry boat, de Santarém até Santana do Tapará e, de lá, do Tapará até a cidade de Alenquer, segue-se pela PA-255, Vicinal Cuamba e PA-427, de moto ou de carro.

Invariavelmente, nesse trajeto, tenho encontrado muitos assuntos curiosos para alguns  destes breves textos aqui postados.

Numa dessas viagens, ainda dentro no ferry boat (que é uma grande embarcação que transporta vários automóveis, carretas, caminhões boiadeiros e inúmeras motos e,  nos andares superiores, muitas pessoas), havia um molequinho de mais ou menos uns três anos que corria adoidado por entre as cadeiras da embarcação e sua avó tentava alcançá-lo, com receio do pequeno cair e se machucar.

Num determinado momento, a avó, que por fim, conseguiu alcançar e pegar o neto no colo, apontou para baixo, onde havia uma carreta carregada de gado bovino, falou para o neto: "Olha ali, olha o bezerrinho! Se você ficar quietinho a vovó vai levar um pra nós cumê?" Achei um tanto engraçado as palavras da senhora.

Caminhão boiadeiro carregado de gado bovino.

Foi então que me lembrei da minha vó Niquita. Pensei no que minha doce avó diria a um neto para tentar dissuadí-lo das peraltices. Possivelmente, imaginando minha saudosa avó com um neto nos braços, na mesma situação daquela senhora, diria: "Olha o bezerrinho. Você quer que a vovó leve um bezerrinho pra você brincar com ele?"


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Caríssimo leitor, caso tenha gostado da historinha, COMPATILHE com os amigos e, se desejar, deixe seu comentário.


A P O I O

 

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