A emoção de um bom filme
Jabert Diniz Júnior
Neste mês de setembro de 2025, tive o prazer de assistir a dois grandes filmes.
O primeiro, que tanto me emocionou, eu "garimpei" na Netflix. Gosto de, de vez em quando, "caçar" ao acaso, alguma boa obra no streaming.
O segundo, indicado por minha irmã, é uma outra obra baseada na vida real, que também me arrancou lágrimas.
Longe de mim, fazer, aqui, uma análise ou resenha das obras assistidas, pois não tenho o menor talendo para isso. Pelo contrário, quando assisto a filmes deste porte ou termino de ler algum bom livro, sempre busco alguma boa análise para complementar meu entendimento sobre aquela obra que, de alguma forma, me tocou.
Mas, ambos os filmes me encheram de emoção.
Baseado no livro do jornalista americano Jon Krakauer, de 1996, o primeiro filme que assisti, "Na natureza selvagem", realizado por Sean Penn, conta a história de vida real de Christopher McCandless, ou “Alexander Supertramp”, como ele se autodenominou.
Sean Penn encontrou o livro de Krakauer em uma livraria a céu aberto na Califórnia, quando foi atraído pela sua capa que é pura e simplesmente um ônibus abandonado na neve.
No outro dia, depois de já tê-lo lido duas vezes, desejou adaptá-lo para o cinema.
Sean Penn, procurou o autor do livro para fazer a proposta, mas foi orientado pelo escritor a procurar a família McCandless para conseguir os direitos de realizar o empreendimento. Intento conseguido apenas dez anos depois. Esta é apenas uma das curiosidades sobre o filme. Outra coisa curiosa, é que o protagonista quase foi Leonardo DiCaprio.
A odisseia de Christopher, que deixou para trás carro, família rica, diploma e todos os bens materiais, não acabou bem. Sua busca por autoconhecimento e distanciamento de uma sociedade nocivamente capitalista o levou a uma implacável aventura que ainda hoje conquista muitos fãs, inspirando-os a seguir seus passos em busca da mesma libertação espiritual.
O segundo filme, "Padre Johnny, como já disse, foi indicação de minha irmã e também está disponível na Netflix. Como contrapartida, indiquei o filme de Sean Penn pra ela, que, inacreditavelmente, ainda não havia assistido, já que ela, assim como eu, é uma aficionada por um bom filme.
Padre Johnny é um filme polonês de 2022, também baseado em fatos reais. A história é contada do ponto de vista de Patryk Galewski, um protegido do padre Jan Kaczkowski, que prestou serviço comunitário em um hospital construído pelo padre para tratamento paliativo para pessoas que não tinham mais cura na cidade de Puck, no norte da Polônia, e cuja vida muda para melhor como resultado da convivência com o padre.
A ideia, como já dito, não é traçar nenhuma análise, muito menos dar qualquer spoiler dos filmes, mas sim externar, de alguma forma, quanta emoção grandes diretores e maravilhoros atores conseguem transmitir através da sétima arte.
Falar sobre filmes é extremamente prazeroso, porque me remete à infância, quando nós fomos privilegiados por ter acesso livre ao cinema da minha cidade, já que ele pertencia ao meu avô.
Dr. José Jorge Hage, ou simplesmente Dr. Zé Hage, era dentista de profissão. Mas, acima de tudo, era um entusiasta da cultura. E, entre outros empreendimentos que tinha em Alenquer, ele era o dono do Cine Teatro Ideal, uma sala de cinema que levou muito lazer e cultura para o povo ximango nas décadas de 1960/70.
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Caríssimo leitor, caso tenha gostado da historinha, já sabe, COMPATILHE com os amigos e, se desejar, deixe seu comentário.
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Belo texto sobre a sua viagem pelos encantos da sétima arte
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