Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Memórias

A cacholeta

Imagem
  Cascão e Cebolinha: Um bom retrato de moleques da minha época. Fonte: Internet Por:  Jabert Diniz Júnior Quem foi criança na década de 1970 e morava em pequenas cidades deve ter vivido uma infância parecida. Havia os tempos de cada brincadeira. Tempo de empinar papagaio, tempo de jogar pião, tempo da bandeirinha, tempo do trinta e um alerta (se esconde), tempo de jogar peteca, etc. Fonte: Internet  As brincadeiras eram muito divertidas, mas às vezes extrapolavam para uma certa “violência”. No tempo da peteca, por exemplo, a brincadeira descambava para uma certa, digamos, “agressão permitida”. Apostava-se cacholeta. Quer dizer, quando um moleque perdia, levava uma cacholeta, que era uma pancada com um ou mais dedos da mão na orelha. E, diga-se de passagem, doía bastante. A orelha do moleque perdedor ficava quente e vermelha. O perdedor de uma rodada, naturalmente, queria ir à forra e a brincadeira continuava por toda a manhã, até na hora do almoço. E depois do almoço a m...

O Cagão

Imagem
Da série "Lampejos da memória" O Cagão Por Jabert Diniz Júnior - Santarém,Pa A antiga Escola Técnica Federal do Pará (ETFPA) , sediada em Belém, é, hoje, o Instituto Federal do Pará (IFPA). Nos anos 1980, especificamente de 1985 a 1989, foi o ano que minha turma estudou lá. Nosso curso? Técnico em Mecânica. IFPA, antiga Escola Técnica Federal do Pará, ou só "Escola", como carinhosamente a chamávamos. E essa turma aprontou demais durante esse período. Existia, só para registrar, a galera do bem e a galera do mal. Havia um meio termo? Provavelmente, sim. Mas não sei quem se enquadrava nesta. Só para não ficar uma má impressão, galera do bem, era aquela galera mais certinha, que sentava nas carteiras da frente, que estava na "Escola", de fato, só para estudar. E eles estavam certíssimos. A do mal? Não é que fôssemos maus, mas era a do fundão. Na realidade, fui eu que cunhei esses termos muitos anos depois, ao refletir sobre esse período da minha vida. Não se...

A melhor "pelada" do mundo

Imagem
  A melhor "pelada" do mundo  Da coletânea “Lampejos da memória" Por Jabert Diniz Júnior - Santarém, Pa Campo de terra batida do Parque da Cidade de Santarém: semelhante ao campo do D.E.R. em Belém.  C omo grande parte dos brasileiros, eu também sou um aficionado pela prática do futebol. Desde criança, dentre todas as brincadeiras de infância (e olha que eram muitas), o futebol era a minha preferida. Literalmente, eu dormia abraçado à minha bola “Canarinho”, presente que havia ganho do meu pai, uma bola vermelha com uma figura do Pelé, o "Rei do Futebol". Dormia, já torcendo para amanhecer o dia seguinte, para brincar novamente. Eita infância paidégua foi aquela. Com essa bola, brincava com meus amigos de infância nas ruas e praças da minha cidade, Alenquer: Kleber, Jader, Joaquim, Daniel, Raul, Rivail, Paulão, Amiraldo, Fran, Omar Augusto, Luiz Aníbal, Cassete, Zé Júlio, Dodô, Mazote, Macarrão (Zezinho), Diquinho, Canário, Antônio Sena, (Macaco), Guto (meu irm...